Seguir Jesus – Rezar a vida da juventude

Missa Ampliada

A proposta libertadora de Jesus foi o eixo que norteou os trabalhos da quarta-feira (25) na Ampliada Nacional da PJ. Utilizando a mística do seguimento a Jesus no passo metodológico do julgar, os e as jovens rezaram a realidade juvenil a partir de falas sobre a missão da PJ, o papel do Papa Francisco e um novo olhar para as Galileias.

ANPJJoão Facundo, Tiago Arcego e Dayane Semião falaram dos desafios da Igreja e da PJ no anúncio da espiritualidade libertadora. Dayane fez uma fala voltada à dimensão da questão de gênero e lembrou da importância da mulher na história da salvação e no processo missionário. Tiago conclamou a PJ a não perder a utopia e “romper as cercas”. Segundo o jovem, é dever da PJ questionar as estruturas e beber do Evangelho para entender os caminhos de luta. Antes, Facundo revisitou a história de Jesus falando de sua ação no anúncio do Reino e em como isso pode ajudar a PJ a vivenciar esse jeito na dinamização das prioridades.

Regilvânia Mateus e Carlos Andrade falaram sobre a dimensão do papado de Francisco e quais luzes isso tem trazido para a vivência pastoral. Para Regilvânia, o discurso do papa traz elementos para pensar o tipo de sociedade que a PJ deve buscar. Ela lembrou que Francisco não anuncia a si mesmo e alertou para o risco de se construir ídolos heroicos. Carlos reforçou as principais dimensões dos textos do Papa, em especial a exortação “Evangeli Gaudium” e a encíclica “Laudato Si”. O jovem trouxe também elementos da carta do Papa e reforçou o pedido feito para que “os jovens joguem a vida por grandes ideais”.

Márcio Camacho e Itaibele Pereira refletiram o olhar para as Galileias. Para isso, Camacho recuperou o texto “Os Ciclos da PJ”, que foi um dos materiais preparatórios para a Ampliada. Com um olhar histórico, ele mostrou que, após grandes lutas e conquistas históricas, a PJ chega a um momento de questionar qual deve ser seu foco, diante da situação de intensos desafios para a vida das Juventudes. Itaibele trouxe experiências dos grupos de jovens para ilustrar a temática e denunciou as estruturas, consideradas de morte, que sufocam as juventudes, especialmente nas realidades mais complexas e vulneráveis.

O grupo encerrou o passo do julgar com muitos questionamentos e elementos para a oração e reflexão. A partir desses pontos, os delegados e delegadas devem se debruçar sobre as Galileias Juvenis, quando vão apontar pistas de ação e propostas para a caminhada da PJ no Brasil.

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