Mística de Samaria e povos tradicionais marcam a abertura do 12º ENPJ

Gabriel Rodrigues recebendo o cocá  da indigina (Foto-Larissa Oliveira)
Gabriel Rodrigues recebendo o cocar da indígena (Foto: Larissa Oliveira)

Por Kelton Pinho e Vitória Correia

A abertura oficial do 12º Encontro Nacional da Pastoral da Juventude (ENPJ) aconteceu na manhã desta segunda-feira, 8, na Universidade Federal do Acre (Ufac). O espetáculo inicial contou com a mística da samaritana, participação de indígenas, apresentações musicais e dançantes, além da troca do standart oficial do Encontro. Como parte da programação, aconteceu a Mesa Institucional de Abertura com a participação de representantes da PJ locais e nacionais.

 A mística iniciou no Centro de Convenções da Ufac, onde aconteceu uma breve encenação do diálogo da samaritana com Jesus, descrito no trecho bíblico que ilumina o Encontro: “Sou Eu que estou falando com você” (cf Jo 4,26). Os delegados foram direcionados ao Teatro Universitário, espaço em que aconteceu as apresentações dos indígenas, relatando um pouco sobre a história desse povo. Os jovens ainda prestigiaram a apresentação do hino oficial do ENPJ (Boa Nova da Missão), músicas regionais, além de outras apresentações.

Delegados reunidos para o encenação da samaritana (Foto- Larissa Oliveira)
Delegados(as) reunidos para o encenação da samaritana (Foto: Larissa Oliveira).

Para a delegada Franciele Pena, do Regional Norte 2, da Prelazia do Xingu, a abertura oficial do ENPJ deste ano foi surpreendente e atendeu as expectativas. “Foi um momento único e marcante. Desde o início da abertura com a encenação da conversa de Jesus com a samaritana, logo em seguida nosso rosto sendo marcado. Foi um momento que me fez refletir. A música acreana contagiou todo mundo, pois nós dançamos e cantamos juntos”, afirmou.

 Segundo o referencial local da Equipe de Animação e Cultura, Jonhanthan Nobre, a abertura contou com a contribuição das equipes de Ambientação, Mística e Liturgia, além do Bem-Estar e jovens dos grupos de base. Ele comentou como foi idealizado esse momento. “Esse espetáculo foi pensado a partir da nossa história. Começou com os indígenas contando uma história, as luzes foram apagadas propositalmente representando uma ruptura na historia deles. Tivemos um seringueiro falando também e depois os indígenas e o seringueiro selando a paz”, destacou Nobre.

O reitor da Ufac, Minoru Kimpara, também esteve presente na abertura e destacou a importância da instituição de ensino receber um evento deste porte. “Me sinto imensamente honrado em receber o 12º Encontro Nacional da Pastoral da Juventude. É motivo de muito orgulho, e queremos que se sintam em casa. Percebemos essa juventude tão maravilhosa sendo luz do mundo e sal da terra”, ressaltou o reitor.

 Mesa Institucional de Abertura

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Mesa Institucional de Abertura no segundo dia do ENPJ (Foto: Larissa Oliveira)

A Mesa Institucional de Abertura contou com a participação de dom Benedito Araújo, bispo referencial da juventude no Regional Noroeste; dom Nelson Francelino, bispo membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude (CEPJ); Thalita Vasconcelos, coordenadora diocesana da Pastoral da Juventude; Gabriel Rodrigues, autor do cartaz oficial do Encontro; Alesson Santos, autor do hino oficial e Guida Aquino, vice-reitora da Ufac.

Todos os integrantes da mesa falaram durante o momento com os delegados, conversaram sobre suas funções na realização do Encontro, agradeceram a colaboração que tiveram para que o encontro acontecesse. Segundo dom Benedito, o ENPJ, além de ser um momento de experiências marcantes, também é um marco para a história da Pastoral da Juventude.

 “Este encontro acontece em um momento ímpar da história do nosso país, da história da nossa juventude. Eu acredito que esta semana de estudo, aprofundamento, leitura, oração e espiritualidade, deve ser para todos nós, um momento de recuperação da memória, para que nos comprometamos com a história em vista da construção de novos valores”, afirmou Benedito.

Momento da passagem dos standarts do ENPJ (Foto: Larissa Oliveira).
Momento da passagem dos standarts do ENPJ (Foto: Larissa Oliveira).

A programação segue normal pela parte da tarde, com o Diálogo a Beira do Poço: Análise de conjuntura e galileias juvenis, e a missa de abertura, também no Teatro, às 20h, horário do Acre, e 23h, horário de Brasília.

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